Ele.

Vive sempre a alguns passos dela mas nunca perto demais pra demonstra o que se sente. Ele a rodeia e aproveita os momentos da distração dela pra observa-la com amor. 

Dois anos se escondendo atrás de uma imagem de amigo com seus olhares mais discretos guardando em seu ser todo aquele amor escondido de todos, mas principalmente dela.

 Contentava-se com um bom dia agradável, um olhar seguido de um sorriso e os carinhos simples típicos de amigos, mas ele resolveu que não podia mais continuar assim e precisava tomar uma decisão: ou se declarava e ficava com ela ou se escondia e perdia de vez sua paixão.

 Ela.

 Ela não era boba, percebia mesmo que aos poucos que para ele aquela amizade tinha tomado outro rumo... "não existe amizade entre homem e mulher sempre tem um interesse de pelo menos uma das partes" era o que todos diziam mas ela acreditava nessa amizade, tanto que ao perceber os sentimentos dele se entristeceu. Ela não queria perder o amigo ainda mais que amava outro.

A coadjuvante.

 Ela entrou na historia como vitima, um modelo de ciúme entre ela e ele e sem saber de nada nem perceber a historia, a coadjuvante não sabia, mas ia se apaixonando por ele a cada instante. 

Ela ate pensou na possibilidade de ela gostar dele, mas não levou a serio.

E assim ficou a coadjuvante, ama ele que ama ela que ama outro. E um desencontro com o encontro que deixava ele louco, então resolveu arriscar decidiu tirar ela da cabeça e tentar com outra ficar.

 E assim se desenlaçou a historia... Ele não esqueceu totalmente ela, mas se acertou com outra, a coadjuvante ficou só e sofre por amor escondida, ela descobriu que o outro que ela amava também amava ela e ele se tornou seu ele.

Se cada um será feliz com a escolha que fez só o tempo pode dizer, o que importa mesmo e que falta de amor nenhum deles pode dizer não ter. E se um dia ela ficar com ele, pode ser bom, mas a coadjuvante, o outro e a outra vão sofrer... Assim é o jogo de desencontro do amor uns saem vitoriosos e outros feridos e machucados perdedores.